OPERAÇÃO REALIZADA PRENDE 13 PESSOAS LIGADAS AO NARCOTRÁFICO E CRIME ORGANIZADO EM PRESÍDIOS NA CAPITAL E RMC 31/07/2018 - 15:20

Quatro mulheres, aproximadamente R$ 2,3 mil em dinheiro e 43 quilos de maconha foram apreendidos durante a Operação Reflexa Sujo, desencadeada pelo 1º Comando Regional de Polícia Militar (1º CRPM) nesta terça-feira (31/07). Foram expedidos 21 Mandados de Prisão Preventiva, que resultou em 13 pessoas encaminhadas (nove que já se encontravam no sistema penitenciário e outras quatro em Curitiba, Colombo, Piraquara e São José dos Pinhais). A operação continua em andamento para localizar mais envolvidos.

 

A operação se desenrola há aproximadamente seis meses e outros envolvidos e objetos foram apreendidos no decorrer das investigações. O trabalho da Polícia Militar contou com o empenho do Setor de Inteligência e das unidades de área da Capital e Região Metropolitana para identificar as pessoas ligadas às atividades do narcotráfico e de crime organizado. A operação contou com o apoio da 7ª Vara da Promotoria e do Departamento Penitenciário (DEPEN).

 

Nesta manhã, 120 policiais militares, acompanhados pelos integrantes do GAECO, iniciaram o cumprimento dos mandados de prisão. Dos 21 mandados judiciais, nove foram cumpridos em três estabelecimentos do sistema prisional (RMC), e outros quatro em pontos da Capital e Região Metropolitana. Em um dos pontos, no bairro Santo Agostinho, em Colombo (PR), as equipes policiais encontraram diversos tabletes de maconha, que totalizaram os 43 quilos.

“A operação visa desarticular uma facção criminosa que agia dentro e fora dos presídios. Nas primeiras etapas dessa ação foram apreendidos veículos, armamentos e pessoas, e hoje o nosso foco foi desarticular as pessoas que agiam dentro e fora do sistema penitenciário, em especial na área financeira”, explicou o tenente-coronel Nivaldo Marcelos Silva, que responde pela Chefia do Estado-Maior do 1º CRPM.

 

Segundo o Procurador de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Paraná, Leonir Batisti. Havia uma articulação em que celulares eram utilizados para repassar ordens emanadas por alguns integrantes já presos para os demais envolvidos que atuavam nos bairros a fim de que o comércio de drogas continuasse. Durante as abordagens os militares estaduais encontraram muito material de contabilidade, inclusive planilhas que apontavam as movimentações financeiras da quadrilha.

“Algumas pessoas eram vinculadas a facções criminosas e, através dos celulares, eles proporcionavam a comercialização das drogas, fazendo contato com as pessoas de fora, muitas vezes orientando toda a ação de dentro dos presídios para outras pessoas, incluindo as mulheres presas”, explicou.


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